quarta-feira, 14 de abril de 2010

O beijo no cinema



O primeiro filme a reproduzir um beijo foi The May Irwin-John C. Rice Kiss (O Beijo de May Irwin e John C. Rice, numa tradução literal), filmado em Nova York e produzido por Thomas Edison em 1896.





Dando um pulo até 1939, temos um linda cena de beijo na telona, no filme E o vento levou com Clarke Glabe e Vivien Leigh.





Em 1942, o filme Casablanca tem Humphrey Bogart e a bela Ingrid Bergman contracenando um beijo de reencontro acompanhado da famosa trilha sonora "As time goes by".





Outra cena de beijo maravilhosa daquelas de arancar suspiros ficou por conta de nada mais nada a menos que Marlon Brando, em Uma rua chamada pecado, de 1951, ele está estonteante com a camisa rasgada, todo molhado e gritando: "Estelaaaaaaaaaa", no pé de uma escada onde sua amada desce completamente hipnotizada e se entrega aos braços, e que braços, de seu amor bandido.



Em 1953, no filme A um passo da eternidade temos a famosa cena do beijo na praia com as ondas batendo nos corpos do casal Burt Lancaster e Deborah Kerr, deitados na areia...lindo!


Em 1955 tivemos a inesquecível animação de A dama e o vagabundo , da Disney, onde dois cães dividem um prato de espaguete e um dos fios os unem no beijo acidental mais criativo do cinema.




Dando outro salto no tempo e parando em 1990. Que tal um beijo com alguém que está Do outro lado da vida?





Em 1992 temos o filme típico de sessão da tarde, Meu primeiro amor. Tão fofo quanto A dama e o vagabundo.Com os atores mirins Macaulay Culkin e Anna Chlumsky.




Em 1997, o beijo de Leonardo de Caprio e Kate Winslet, na proa do navio em Titanic ao som de Celine Dion - My Heart Will Go On - foi um grande recordista de bilheteria. Esse é daqueles beijos que todo mundo gostaria de ter um dia!!




Falando de beijo lésbico no cinema. Garotas Selvagens de 1998 foi o primeiro que eu lembro ter visto.






Um filme com o título Nunca fui beijada não poderia ficar fora da lista. Drew Barrymore em 1999.






O que dizer desse beijo? Um super herói de cabeça para baixo e na chuva? Uauuu...Tão bem criado quanto o beijo de A dama e o vagabundo!! Tobey Maguire e Kirsten Dunst em “Homem-Aranha” (2002),





Palmas para Woody Allen em Match Point (2005)- Depois de tantos NÃOS, Nola Rice (Scarlett Johansson) se entrega aos braços de Chris (Jonathan Rhys-Meyers). E o local? Um campo de trigo em dia de chuva. A loira arrasa com suas camisa molhada que a deixa mais sexy do que nunca. Nada como um belo casal, num belo local e um romance proibido!




E o beijo de O segredo de Brokeback montain? Polemicamente inesquecível. Jake Gyllenhaal e Heath Ledger em 2005.






Crepúsculo de 2008, é a febre do momento entre os adolescentes e não poderia faltar na lista. Devo reconhecer que o beijo de Robert Pattinson em Kristen Stewart é tão doído que emociona!

É claro que há muitas outras cenas de beijo maravilhosas que eu adoraria ficar aqui comentando, as do filme Milk, os das animações como shrek, fimes de terror também têm seus beijos e eu lembro bem do beijo entre o casal Steven (Craig T. Nelson) e Diane Freeling (JoBeth Williams) no filme Poltergeist, Inimigos Publicos com Johnny Deep e os de Marlon Brando em O último Tango em Paris,Cidade dos Anjos, a clássica cena de beijos em aeroportos, entre tantos outros maravilhosos!

E que o cinema continue nos emocionando com seus beijos romanticos como em Titanic, criativos como em A dama e o vagabundo, doces como em Meu primeiro amor, inusitados como em Do outro lado da vida, sexys como em Garotas selvagens, polêmicos como O segredo de brokeback montain, em despedidas, reencontros, sejam de cabeça para baixo ou não, em campos de trigo ou na praia, dias de sol ou chuva, sejam em filmes de máfia,terror ou animações.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Viagem à lua (Georges Méliès)






"Seus filmes eram uma instrumento para praticar seus dotes como ilusionista"


Georges Méliès foi o primeiro homem a pensar no cinema como espetáculo em uma época que o cinematógrafo (aparelho capaz de fazer uma película fílmica se movimentar em velocidade constante), era utilizado para meios científicos. Por um certo tempo o cinematógrafho foi utilizado, seja o dos irmãos Lumières ( seus criadores) ou os demais aparelhos inventados com a mesma função naquele início de século XX, para captar imagens “documentais”: vistas, paisagens e hábitos de civilizações distantes. Era o que hoje conhecemos por documentários.
Méliès buscou na Inglaterra o que tentaram desencorajá-lo a comprar na França.
Certa vez filmando pelas ruas de Paris, percebeu que a película tinha ficado presa, assim que solto-a, voltou a filmar e o que vira na tela foi que o ônibus agora era um carro fúnebre. Na verdade o que aconteceu foi que o ônibus que estava sendo filmado passou durante a interrupção, ficando em seu lugar o carro e, na tela o que se via era a magia com toda a força de uma realidade. O mágico empregou a descoberta da técnica de montagem em seus demais filmes, fundou a Star-Film e realizou cerca de quinhentas produções cinematográficas, a mais conhecida é Le Voyage dan la lune (A viagem a lua), que foi exibida em vários países.
Só um homem sensível a arte do teatro e tendo a habilidade e competência de ummágico poderia ter pensado o cinema como espetáculo e dado origem ao que hoje conhecemos por efeitos especiais.
Viagem à lua é ousado, mágico e pioneiro, em vários aspectos. Primeiro pela sua longa duração se levado em consideração a época em que foi lançado, 1902, com seus 14 minutos. Chegou ao mercado como o primeiro filme de ficção científica, com efeitos especiais grandiosos para a época, este curta-metragem de Georges Méliès mostra uma das visões fantasiosas que os homens possuíam da lua nos primeiros anos do século XX. Uma expedição formada por corajosos homens vai para o satélite da terra, onde encontra seres nada amistosos, são capturados e devem fugir para retornar ao nosso planeta.
Méliès usou efeitos como fusões, sobreposições e tela dividida em pleno início do século,tornando o seu filme um sucesso nas bilheterias.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Marlon Brando






Ídolo de uma geração, símbolo de rebeldia e eterno galã.


Nome: Marlon Brando Jr.
Nasceu no dia: 3 de abril de 1924
Local de nascimento: Omaha, Nebraska, EUA
Mãe: Dorothy Pennebaker (professora de teatro)
Pai: Marlon Brando (vendedor de carbonato de cálcio)
Descendente de imigrantes irlandeses.
Sua mãe era uma atriz depressiva e alcoólatra, e seu pai era um vendedor mulherengo "com sangue composto de testosterona, adrenalina, álcool e ira", segundo o próprio Brando.
Irmãs mais velhas: Jocelyn e Frances.
Jocelyn foi a primeira a partir para NY para estudar teatro. Em 1943,Brando decidiu seguir o caminho das irmãs, indo para Nova York, onde se matriculou num curso de teatro na escola de Stella Adler e no Actor's Studio, onde aperfeiçoou o "método" Stanislavsky, que consiste em recorrer a suas próprias emoções para encarnar um personagem.
Sua estréia na Broadway ocorreu no ano seguinte, com a peça "I Remember Mama", um grande sucesso. Como um jovem ator da Broadway, Brando recebeu vários convites para fazer testes para o cinema, mas preferiu continuar em Nova York. Seu maior sucesso no teatro ocorreu em 1943, quando participou da montagem da famosa peça de Tennessee Williams, "Um Bonde Chamado Desejo".
Sua estréia em Hollywood ocorreu em 1950 no papel principal do ótimo filme de Fred Zinnemann, "Espíritos Indômitos", ao lado de Teresa Wright.

No ano seguinte, atuou no premiadíssimo filme de Elia Kazan, "Um Bonde Chamado Desejo".O longa-metragem deixou gravada a imagem de Brando com símbolo sexual, com sua camiseta branca suada.

Na ocasião, Brando foi indicado ao Oscar de Melhor Ator, tendo perdido a estatueta para Humphrey Bogart, por sua atuação em "Uma Aventura na África".
Depois encarnou o famoso revolucionário mexicano em "Viva Zapata!", também de Kazan, e Marco Antônio em "Júlio César", de de Joseph Mankievicz, antes de se converter no símbolo da rebeldia ao interpretar o líder de um bando de motoqueiros no filme de Laslo Benedek em "O Selvagem" (1954).



O filme marcaria toda uma geração de artistas, desde James Dean a Elvis Presley, os quais adoravam o estilo rebelde mostrado no filme. "Nenhum de nós que estávamos envolvidos no filme nunca imaginamos que instigaria ou incitaria uma rebelião juvenil", escreveu Marlon Brando em sua biografia autorizada "As Canções que Minha Mãe me Ensinou", publicada em 1994.
Brando acumulou sucesso após sucesso, sendo sete vezes indicado ao Oscar de Melhor Ator, e agraciado com duas estatuetas por seus trabalhos em "Sindicato de Ladrões", de Elia Kazan, e "O Poderoso Chefão", de Francis Ford Coppola.


Foto de Sindicato de ladrões

"Ele tinha o que se pode chamar de combinação perfeita", afirmou certa vez o ator Rod Steiger, co-protagonista de "Sindicato de Ladrões" (1954). "Tinha um talento incrível, era um símbolo sexual e se negava a aceitar compromissos. Tornou-se a expressão de uma interpretação verdadeira e realista, que nunca teria existido sem ele", disse Steiger.



Quando venceu em 1973 o oscar pelo fime O Poderoso Chefão, Marlon Brando enviou uma índia (que mais tarde descobriram ser uma atriz) fazer um discurso em seu nome, protestando contra a forma como os EUA e Hollywood discriminavam os nativos americanos.


Em 1972 foi lançado "O Último Tango em Paris", um filme polêmico em que Brando contracenou com Maria Schneider em calorosas cena de sexo que fizeram o filme ser proibido em vários países do mundo, inclusive no Brasil.
Em 1979, o ator participou de "Apocalipse Now", também sob direção de Coppola, que se tornou um extraordinário sucesso.
Dirigiu apenas um filme: o western A Face Oculta (1961), substituindo o diretor Stanley Kubrick no início das filmagens. Obteve alguns elogios da crítica, demonstrando estilo lento e inovador no gênero: filmou o mar, cenário incomum dos western. Também no duelo final com seu amigo na vida real Karl Malden, usa ângulos e coreografia fora do normal. No western que fez com Jack Nicholson, ( Duelo de Gigantes, 1976), ele faz um pistoleiro bem estranho, dando continuidade à sua visão e a do diretor Arthur Penn, inovadora mas com tendências acentuadas para parodiar o gênero.
Brando foi casado várias vezes, teve nove filhos, sua vida familiar foi marcada por processos milionários de ex-esposas e grandes tragédias. Em 1990, seu primogênito Christian, fruto do casamento com a primeira esposa, a atriz Anna Kashfi, assassinou o namorado de outra filha do ator, Cheyenne, nascida de sua relação com a taitiana Tarita Teriipaia. Christian passou cinco anos na prisão e Cheyenne se suicidou em 1995, depois de uma longa depressão.
Nos últimos anos de vida, Brando viveu praticamente em reclusão, enfrentando recorrentes problemas com a bebida e com o excesso de peso. Mesmo assim, participou de vários filmes, fazendo papéis secundários, como "Don Juan di Marco" e "A Ilha do Doutor Moreau".
Morreu aos 80 anos, vítima de complicações pulmonares e sendo considerado pelos amantes da arte cinematográfica como o maior ator de cinema de todos os tempos!



Filmografia


2006 - Superman - O Retorno (Superman Returns) (foram usados sons e imagens de arquivo digitalmente modificados)
2001 - A cartada final (Score, The)
1998 - Loucos por dinheiro (Free Money)
1997 - O bravo (The Brave)
1996 - A ilha do Dr. Moreau (Island of Dr. Moreau, The)
1995 - Don Juan de Marco (Don Juan de Marco)
1992 - Cristóvão Colombo - A aventura do descobrimento (Christopher Columbus: The Discovery)
1990 - Um novato na máfia (The Freshman)
1989 - Assassinato sob custódia (A dry white season)
1980 - A fórmula (Formula, The)
1979 - Apocalypse Now (Apocalypse Now)
1979 - Raoni (Raoni: The Fight for the Amazon)
1978 - Superman - O filme (Superman)
1976 - Duelo de gigantes (Missouri breaks, The)
1972 - Os que chegam com a noite (Nightcomers, The)
1972 - Último tango em Paris (Last tango in Paris)
1972 - O Poderoso Chefão (Brasil) ou O Padrinho (Portugal)(Godfather, The)
1969 - Queimada! (Quemada!)
1968 - A noite do dia seguinte (Night of the following day, The)
1968 - Candy (Candy)
1967 - O pecado de todos nós (Reflections in a golden eye)
1967 - A condessa de Hong Kong (A countess from Hong Kong)
1966 - Sangue em Sonora (Appaloosa, The)
1966 - Caçada humana (Chase, The)
1966 - Meet Marlon Brando
1965 - Morituri (Morituri)
1964 - Dois farristas irresistíveis (Bedtime story)
1962 - O grande motim (Munity on the bounty)
1962 - The Ugly American
1961 - A face oculta (One-eyed jacks)
1959 - Vidas em fuga (The Fugitive Kind)
1958 - Os deuses vencidos (Young lions, The)
1957 - Sayonara (Sayonara)
1956 - Casa de chá do luar de agosto (Teahouse of the August Moon, The)
1955 - Eles e elas (Guys and dolls)
1954 - Sindicato de Ladrões (On the Waterfront)
1954 - O Selvagem (The Wild One)
1954 - Desirée, o amor de Napoleão (Desirée)
1953 - Júlio César (Julius Caesar)
1952 - Viva Zapata! (Viva Zapata!)
1951 - Uma Rua Chamada Pecado (A streetcar named desire)
1950 - Espíritos indômitos (The Men)


Premiações
7 indicações e 2 premiações do oscar para Melhor Ator (principal), nos seguintes filmes:

Uma Rua Chamada Pecado(1952)
Viva Zapata!(1953)
Júlio César (1954)
Sindicato de Ladrões (1955) - Venceu
Sayonara (1956)
O Poderoso Chefão (1973) - Venceu
Último Tango em Paris (1974)

Uma indicação ao Óscar de Melhor Ator (coadjuvante):

Assassinato Sob Custódia" (1990).

3 vitórias de 4 indicações ao Golden Globe Award para Melhor Ator (filme dramático), nos seguintes filmes:

1955: Sindicato de ladrões - Venceu
1958: Sayonara
1964: The Ugly American
1973:O poderoso chefão - Venceu

Recebeu uma indicação ao Golden Globe Award para Melhor Ator (comédia ou musical) em cinema, por "Casa de Chá do Luar de Agosto" (1956).

Recebeu uma indicação ao Golden Globe Award para Melhor Ator (coadjuvante/secundário) em cinema, por "Assassinato Sob Custódia" (1989).

3 vitórias de 6 indicações ao BAFTA de Melhor Ator Estrangeiro, no seguintes filmes:

1953: Viva Zapata! - Venceu
1954: Júlio César - Venceu
1955: Sindicado de ladrões - Venceu
1973: Os que chegam com a noite
1973: O poderoso chefão
1974: O último tango em Paris

Recebeu uma indicação ao BAFTA de Melhor Ator (coadjuvante/secundário), por "Assassinato Sob Custódia" (1989). Ganhou o prémio de Melhor Ator, no Festival de Cannes, por "Viva Zapata!" (1952). Ganhou o prémio de Melhor Ator, no Festival de Tóquio, por "Assassinato Sob Custódia" (1989).

Minha pequena coleção





1902- Viagem à lua (Georges Méliès)
1915- O nascimento de uma nação (D.W. Griffith)
1915- Os vampiros (Louis Feuillade)
1916- Intolerância (D.W. Griffith)
1918- Vida de cachorro (Charles Chaplin)
1919- O gabinete do Dr. Caligari (Robert Wiene)
1921- O garoto (Charles Chaplin)
1922- Nosferatu (F.W. Murnau)
1924- Sherlock Jr. (Buster Keaton)
1925- O encouraçado Potekim (Sergei Eisenstein, Grigori Aleksandrov)
1925- Em busca do ouro (Charles Chaplin)
1927- Metrópolis (Fritz Lang)
1928- A paixão de Joana D´Arc (Carl Theodor Dreyer)
1929- O cão Andaluz (Luis Buñuel)
1930- O anjo azul (Josef von Sternberg)
1931- Luzes da cidade (Charles Chaplin)
1933- King Kong (Merian C. Cooper, Ernest B. Schoedsack)
1934- Aconteceu naquela noite (Frank Capra)
1936- Tempos Modernos (Charles Chaplin)
1937- A grande ilusão (Jean Renoir)
1939- A regra do jogo (Jean Renoir)
1939- O mágico de OZ (Victor Fleming)
1939- E o vento levou ( Victor Fleming)
1940- Vinhas da ira (John Ford)
1940- O grande ditador (Charles Chaplin)
1941- Cidadão Kane (Orson Welles)
1942- Casablanca (Michael Curtiz)
1945- Roma, cidade aberta (Roberto Rossellini)
1946- A felicidade não se compra (Frank Capra)
1948- Ladrões de bicicleta (Vittorio De Sica)
1948- Rio Vermelho (Howard Hawks, Arthur Rosson)
1950- Crepúsculo dos deuses (Billy Wilder)
1950- A malvada (Joseph L. Mankiewicz)
1951- Uma rua chamada pecado (Elia Kazan)
1952- Cantando na chuva (Stanley Donen, Gene Kelly)
1952- Luzes da Ribalta (Charles Chaplin)
1954- Sindicato dos ladrões (Elia Kazan)
1954- Janela Indiscreta (Alfred Hitchcock)
1956- Rastro de ódio (John Ford)
1957- Morangos Silvestres (Ingmar Bergman)
1959- Hiroshima, meu amor (Alain Resnais)
1959- Ben-Hur (William Wyler)
1960- A doce vida (Federico Fellini)
1960- Psicose (Alfred Hitchcock)
1961- Bonequinha de luxo (Blake Edwards)
1962- Lawrence da Arábia (David Lean)
1963- 8 ½ (Federico Fellini)
1965- Doutor Jivago (David Lean)
1966- Quem tem medo de Virgínia Woolf
1972- O poderoso chefão (Francis Ford Coppola)
1972- O último tango em Paris (Bernardo Bertolucci)
1973- O exorcista (William Friedkin)
1974- O poderoso chefão 2 (Francis Ford Coppola)
1975- Um estranho do ninho (Milos Forman)
1975- Um dia de cão (Sidney Lumet)
1976- Taxi Driver (Martin Scorsese)
1980- Touro indomável (Martin Scorsese)
1983- Scarface (Brian De Palma)
1984- Era uma vez na América (Sergio Leone)
1987- Os intocáveis (Brian De Palma)
1990- O poderoso chefão 3 ( Francis Ford Copoola)